Não sei se acontece com você, mas comigo é sempre igual. Quando chove e estou em casa, com o barulhinho da água caindo e a sensação térmica que vem por debaixo da porta me remetem às lembranças da infância. Através desses momentos é que me dou conta de como a meninice permanece na minha alma.
Portanto, seguindo a linha do pensamento antigo, nem penso nos transtornos que a chuva causa na vida moderna. Na hora que chove parece que mudo a minha forma de ver o mundo. De como é frágil e forte na mesma intensidade. E eu também, juntinho com ele. Mas, hoje, crescida e não mais menina, apenas vou à janela assistir e sonhar.
Pode ser que a natureza pense assim: Vou mandar chuva hoje, agora, pra fazer refletir as mentes perturbadas que estão protegidas por um teto. (risos).
Acalma-se, respira-se, bebe-se um café, um vinho...
Chuva que renova e que inspira!
Cris.