sábado, 4 de dezembro de 2010

"Abre as asas sobre nós"

Fico pensando aqui com minhas casas e meus botões, que se a gente não vivesse tão incomodado com o que os outros pensam ou inventam sobre a gente, acho que seríamos mais livres, mais felizes, e que teria muito psicanalista desempregado, infelizmente. Mas, quem sabe eles arranjariam outro trabalho, do tipo vender terreno na praia com bons de$contos.(Psicorretor) rss.

Falando sério! Que coisa é essa que a gente tem, que a nossa 'sociedade' pregou feito pastor de igreja evangélica!? Desde pequeno, nossos avós já diziam pra não fazer isso, nem aquilo, não falar isso, nem aquilo, não vestir, não andar com esse, nem aquele, não, não e não. Porque as pessoas "vão falar"...

Os tempos avaçaram, mas não vi muita mudança nisso hoje em dia.
Continuamos preocupadíssimos com o que os outros pensam sobre as nossas atitudes.
Acho super evoluído os seres humanos que levam a vida mais solta, com liberdade.
 
Assim, meio Tom Zé.

E geralmente isso é confundido com timidez. Ah! fulaninho é tímido...
E por muitas vezes não é. Apenas medo de se expressar, já carregando o peso do que vão achar, do que vão comentar sobre o seu feito. Caramba! Juro que vi muito talento ser disperdiçado por causa dessa amarra.

Poucas são as pessoas que conseguem buscar dentro de si a coragem suficiente para aliviar esse peso, transformado com o tempo em culpas e medos, dois perigosos acompanhantes que nos perseguem por toda vida. Quanto mais culpas mais medos. É o terror instalado nas pessoas impedindo-as de viver suas experiências, de usufruir de seu direito à liberdade.

Se você estiver feliz. O que importa o que pensam sobre você?! O pensamento ou opinião das pessoas não pode arrancar de nós a nossa felicidade. Devemos viver para nos agradar e não agradar as pessoas, pois a felicidade incomoda, ninguém quer ser infeliz sozinho.

E por falar nisso, onde mora o seu preconceito?
Aí é um outro papo que começa e termina parecido com este aqui.
Apenas conversa jogada ao vento.

Bem, eu estou sempre procurando mudanças.
É difícil, complicado...
Mas, o eu quero mesmo é usar e abusar dos momentos felizes a dois, a três, a dez, a mil e
que esse povo todinho não se incomode tanto com isso.

Beijos!

Cris.